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Assim, durante a análise, os cientistas encontraram mais de 11 mil partículas de vidro por quilograma de ostras e mais de 2,7 mil partículas por quilograma de mexilhões. Os investigadores sublinham que os dados que obtiveram indicam um nível alarmante de contaminação da vida marinha.
Segundo os especialistas, a fibra de vidro estava também presente noutros organismos, como algas e pequenos caracóis. Pensa-se que a libertação destas partículas no ambiente se deve, muito provavelmente, a trabalhos de reparação no estaleiro.
Este estudo foi o primeiro do género a documentar este tipo de contaminação e serve para recordar os perigos ocultos na natureza.
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